Querido paciente, D’us está aqui nesse momento de agradecimento, meu trabalho é guiado pela minha fé, e em uma fé racional onde temos certeza que coisas impossíveis acontecem para aqueles que tem confiança que o milagre é verdadeiro. Por isso, te agradeço, não apenas por esse título, por cada voto, por cada depósito de confiança no meu trabalho; te agradeço por compreender a terapêutica e o seu processo de cura. Eu preparo o meu consultório para te servir melhor, me sinto honrado quando o paciente me diz, estou melhor.
O que mais me cativa em todo paciente, é o sorriso genuíno, verdadeiro. Isso é um alimento para minha alma, e para o meu trabalho, que é extensão da minha verdadeira alma. Eu digo com a profundidade das minhas medulas: o que é carne é carne, o que é espírito, é espírito. Eu aproveito esse texto festivo para dizer que de nada me adiantaria falar a língua dos anjos se eu não tivesse caridade ao meu paciente. De nada me soaria o ressoar dos sinos, se, pela minha voz eu determinasse cura. O meu carimbo é a extensão da minha voz, a voz de médico.
Ser médico, é ser a extensão de Lucas, o evangelista, quem via cristo em Paulo, e enfrentava o mundo por um propósito, a de ser a cura. Eu sou a cura que meu paciente precisa, decidi expor, nesse título o lado verdadeiro do meu trabalho. Meu trabalho não é apenas prescrever medicação, é ler o paciente, ter uma leitura da dor do paciente, deixar o espirito santo livre para agir. Esse é o meu lado mais verdadeiro, um médico crente que o paciente vai sair de lá melhor. Ser crente, é ter a certeza absurda e racional de coisas invisíveis manifesta no mundo presente.
Quando escrevo esse texto, eu exponho o meu trabalho diferencial, deixar a emoção agir, entender que a liberdade está acima das nossas vidas, e entender que vivemos pela vida eterna. Pois, eu sou capaz de sacrificar tudo o que conquistei, pela vida do paciente. Eu sou capaz de enfrentar o invisível pela dignidade do meu paciente. Feliz aquele quem anda no caminho dos justos e se afasta do caminho do mau, pois, pelo vale das sombras eu passarei e perseverei no caminho dos justos.
Dedico, pela primeira vez, de forma tão expressiva, o trabalho de médico em seu âmbito de santidade em sua plenitude. Eu dedico o meu trabalho de médico ao impossível, ao absoluto, ao sagrado. Sei que posso estar acometido pelo engano, mas, quando, me vem a percepção, a plenitude, a clareza, tenho a capacidade de retornar ao caminho do oriente verdadeiro. Ser médico é ter um trabalho profundo, espiritual, de conexão com o paciente e com a sua dor, esse é o verdadeiro objetivo da medicina, curar o paciente. Eu sou a cura que o paciente precisa crer, para proporcionar a ser liberto por aquilo que lhe prende, no caso, aquela dor.
Eu sou o médico que sempre vai te dizer a verdade que você precisa ouvir, da forma como você precisa entender, eu sempre vou dar importância àquilo que deve ser visto. Em todos esses quatro anos de medicina, essa é a primeira vez que eu testemunho o meu exercício profissional de médico é baseada em um verdadeiro evangelho, o auge da graça, da fé, do sacrifício da carne, e compreender que fazemos dessa viva o verdadeiro caminho da vida eterna.
At.te.: Luiz Henrique de Jesus Burihan, CRM 225005, amém!
